quarta-feira, 29 de abril de 2009

De Volta a Estrada

De Volta a Estrada. Quando o sorriso se apaga, A máscara renasce... Rosto esbranquiçado, sombra nos olhos, Boca pintada de negro, e um olhar lânguido... Tudo volta a normalidade casual e temporal. Os passos se apagam diante aos olhos, A capa negra ressurge pairando ao vento, Tudo o que era já não é outra vez... As certezas incertas gritam e explodem. O peito massacrado e marcado sangra, Os dedos e as mãos buscam a antiga derrota, E uma espada brilha sua luz negra outra vez. O rosto já não sente a dor outra vez... Os passos somem enquanto caminha, A estrada se estreita enquanto se alonga, A poeira conta a história de quem passou, O sol castiga o corpo febril e imprudente. Quando o sorriso se apaga, o peito clama, O que a garganta não fala, e chora... E na volta quem sabe os olhos vêem a força Dos que nunca foram fortes, e agüentam.
Lúcio Vérnon®