Foi bailando, cantando e sorrindo,
passarinho livre de cerrado adentro,
num valsar de plumas entoando o momento
que sussura baixinho sentimentos indo...
De noitinha via-se a lua já alta,
e girava, e dançava qual baiana cabocla
de sotaques cantados como que se assalta
a alma de um homem de fogo à fábula...
O rítimo é doce de tal macia pele,
suaves os gestos que anunciam o baile
por entre espaços que a proximidade impele,
de clamores saudosos e que toques desfile...
Lúcio Vérnon
Agradecimento especial: Agradeço de coração a Tamiris Ferreira por gastar seu tempo me ajudando a escolher essa música que considero perfeita para o poema, e ainda mais por ler e avaliar o poema com palavras tão sinceras da qual concordo plenamente, melhorarei as rimas para a próxima. Beijos, linda, e muito obrigado pela atenção.