domingo, 24 de outubro de 2010

Inocência

Inocência.
E quando éramos criança...
A água corria mais forte,
não era rio, era mar...
O verbo não tinha que conjugar.
E quando tudo não era lembrança...
As flores cresciam sem corte,
Não era praça, era lar...
O Sonho não precisava sonhar.
E quando nem nos preocupávamos...
O tempo era indefinido,
Não era econtro, era surpresa....
E a cortezia passava a ser gentileza.
Lúcio Vérnon