Não, não escrevo mais!
As palavras já fugiram,
as rimas já não rimam
e as pessoas merecem mais.
Não, já não escrevo!
Não há sentido em fazer,
não há ninguém para ler,
nem dedicar me atrevo...
Não, não escrevo, é homicídio!
o verso é decadente, é torto...
O poeta perdeu o sentido, está morto,
Acabando com sua vida... É Suicídio!
Lúcio Vérnon