sábado, 10 de janeiro de 2009

Ninguém sabe

Ninguém sabe. Ninguém sabe de onde, ninguém sabe... Não há homens onde o tempo não passa, Como não há homens onde tudo há. Ninguém sabe o que, ninguém sabe... As músicas falam de caminho, São otimistas todos o que cercam, E até mesmo poderia ser, mas... Bem, ninguém sabe o que é. Lembra quando as estrelas ainda brilhavam? E quando ainda as noites eram para sempre? O caminho ainda é o mesmo e tudo é... Tudo é exatamente como poderia ser, tudo é. Ninguém sabe o que falta, ninguém sabe... E o vazio ludibria a visão onde tudo vê. E se tivesse tal força, tal vontade, tal tempo. Não se pode escolher. Não se pode voltar. Lembra de quando só importava a amizade? “Não importa onde estamos se temos a nós.” Qual quer lugar pode se haver luz, não vê? Mesmo que a luz só nós a vemos, não vê? Ninguém sabe e talvez ninguém entenda, E talvez precisamos de mais amor, talvez. Mas talvez o que falta na verdade é só O que sobrava sempre quando sentados.
Lúcio Vérnon®