O sono se vai, a mente voa,
passos estalam sobre o asfalto,
o corpo se distancia,
e a razão some enquanto sentimos...
As vozes emudecem,
e queremos gritar,
dói o peito...
E já não há mais o sentido.
Sono se vai, um violão chora,
as luzes ficam mais escuras,
o silêncio já não mais conforta,
e ainda sobra um pouco de vinho...
As letras já falham,
o papel cai pelo bolso...
dói o peito...
E já não queremos mais outro.
Lúcio Vérnon