sexta-feira, 28 de março de 2008
Notas.
Ciranda
quarta-feira, 19 de março de 2008
Para ti.
Sinceridade
Por ti.
Palavras e sentimentos soltos ao vento. Uma morte interna, uma reviravolta indesejada. Um eu que não existe mais. Experimento uma avalanche de descobertas. É possível encontrar sua felicidade em outra pessoa? Será que foi isso que andei procurando? Por isso dá errado? E felicidade afinal, o que diabos seria? Alguém a conhece? Perguntas também em vão, desconexas entre si. Onde me encontro agora, nesse inferno que aceitei... Quero me sentir segura, não quero me prender. Não quero aceitar o que sinto, mesmo não conseguindo impedir. Quero fugir, mas não quero me perder. Algum dia sonho conseguir me guiar sozinha, porém não solitária...
DOR
*Em memória de Cristiano, irmão amado. Minha vida não importou para mais ninguém desde aquele dia. Sua morte foi a minha maldição.
terça-feira, 18 de março de 2008
Sexo
E quem está preparado para o amor?
Os moinhos ainda giram ao contrário...
O vento faz a curva nos contornos corpóreos;
E a relva não se movimenta quanto á brisa...
E quem está preparado para assumir a força?
A armadura já nem mais tem seu peso real,
O brilho da espada ilumina a moradia amante;
Mas quem está pronto para assumir o desejo?
E quem está pronto para assumir tal desejo?
Os moinhos continuam lá e giram e giram...
Tudo em nome de algo e algo em nome de um;
E quem tem coragem de assumir tal sentimento?
As palavras são escritas no vento curvo do corpo.
E tais palavras são sussurradas nas casas e escadas.
E quem tem coragem de assumir o arrepio antes gozo?
Quem tem coragem de assumir o verdadeiro prazer?
O estalar da cama talvez anuncia alguém...
E os gemidos noturnos dão asas ao prazeroso gozo;
Mas quem está pronto para tal sentimento?
Quem está preparado para assumir tal desejo?
quinta-feira, 13 de março de 2008
Descrevendo um poeta
O Brusco Poeta.
O poeta não nasceu para ser preso
E voa livre nos céus vermelhos sangrados,
E sente livre o doce encanto de se encantar,
E deixa se encantar pelos homens e mulheres.
O poeta se ausenta em busca de novas poesias;
E as pessoas são apenas brasas de cigarro acesas...
Que são tragadas a cada momento amante,
Enquanto são esquecidos num prazeroso amor febril.
O poeta ama em segredo um, e sempre sai ileso...
As pessoas amam, mas de qualquer forma nunca esquecem.
E o poeta é tal herói e tal algoz, e generoso com teus escritos;
Não prende e não se prende a ninguém, e se doa a todos e todas.
O poeta não tem um coração humano e mortal!
És sempre imortalizado na escrita e na memória do amante.
Ai de quem passa pelos caminhos desse sedutor supremo!
É seduzido e tragado, e prazeroso e esquecido mais e mais...
Lúcio Vérnon ®