Não há exatamente cores...
só cinzas ofuscante.
Não há mais movimento
tudo está suspenso,
esperando um gesto, o nada.
Não há exatamente expressão...
São formas que já não formam,
não chamam a entender.
Há uma pausa sem continuação,
um tempo sem sentido de ter.
Não há exatamente uma função...
Apenas disfunções sem sentido
de algo sem razão de existir.
É um prender de respiração
antes do não mergulho...
Lúcio Vérnon