Não encaixa versos
com o que já foi escrito.
O corpo suado sente falta,
inerte e cansado, dói a vontade.
Não se encaixa as palavras,
risos e palmas, tapas até.
Corpo presente enquanto sonha futuro,
ausência pendente e dura o silêncio.
Falta-lhe a forma do encaixe perfeito,
olhos trêmulos lêem tais versos,
mãos inquietas recai sobre o corpo,
falta um abraço e o sono se vai.
Lúcio Vérnon