segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Colo...

Colo...
Tudo se apazigua em seu colo,
seus olhos mostram o caminho, e o coração quase não suporta
tamanha felicidade de reecontrar-te.
Em seu colo pode-se ver tua face,
e todos os contornos de seus lábios...
É de tão irresistível beleza...
A boca palpita por outro beijo.
De teu colo pode-se sentir teu perfume,
pode sentir o teu corpo mais próximo,
O coração se atenta e titubeia com tão força
que o tempo pára em desejo...
Lúcio Vérnon.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

os quatro não sentidos

Os quatro não sentidos O gosto é cinza opaco, e arranha a garganta, resseca e corroe a voz. Amarga a boca o gosto cinza. A visão é turva, errante, a nébula cega e confunde, pode colorir ou retirar o brilho, os vultos não são o que parecem. os sons não são audíveis, são psicodélicos, calendoscópios de notas mau formadas. canções desperdiçadas e trépidas. O tato nada sente, nada vê. Em vertigem esqueceu o afago, os toques deixaram o arrepio, e nas mãos há saudades.
Lúcio Vérnon