Ninguém sabe.
Ninguém sabe de onde, ninguém sabe...
Não há homens onde o tempo não passa,
Como não há homens onde tudo há.
Ninguém sabe o que, ninguém sabe...
As músicas falam de caminho,
São otimistas todos o que cercam,
E até mesmo poderia ser, mas...
Bem, ninguém sabe o que é.
Lembra quando as estrelas ainda brilhavam?
E quando ainda as noites eram para sempre?
O caminho ainda é o mesmo e tudo é...
Tudo é exatamente como poderia ser, tudo é.
Ninguém sabe o que falta, ninguém sabe...
E o vazio ludibria a visão onde tudo vê.
E se tivesse tal força, tal vontade, tal tempo.
Não se pode escolher. Não se pode voltar.
Lembra de quando só importava a amizade?
“Não importa onde estamos se temos a nós.”
Qual quer lugar pode se haver luz, não vê?
Mesmo que a luz só nós a vemos, não vê?
Ninguém sabe e talvez ninguém entenda,
E talvez precisamos de mais amor, talvez.
Mas talvez o que falta na verdade é só
O que sobrava sempre quando sentados.
Lúcio Vérnon®
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