Homem de Lata
Só mais um corpo de lata,
apenas silêncio no peito.
Razões irracionais, temporais,
- poeta sente como pedra.
O corpo enferruja ao tempo,
também as lembranças se vão,
- quando juramos eternidade?
A lataria reclama à saudade.
Os passos metalizados ecoam,
o corpo já não sente os toques.
Silêncio no peito, na alma.
Esquecimento, felicidade inalcançada.
Lúcio Vérnon
(8) but i'm a creep, i'm a weirdooo, what the hell i'm doing here? i don't belong here.
ResponderExcluiradorei este versinho "só mais um corpo de lata, apenas silêncio no peito". achei bonita a idéia de "silêncio no peito, embora triste.