domingo, 11 de julho de 2010

Eu poeta

Eu poeta
As palavras se recusam a sair
e titumbeia o coração apertado.
Sim! Sinto-me fora do espaço,
eu poeta, não quero ser ou estar.
Palavras marcadas perdem sentido
e não vale a pena o pranto...
Sim! sinto-me sozinho,
eu poeta, não quero e te quero.
Lúcio Vérnon.

Um comentário:

  1. essa frase final me lembrou aquele poema do Almeida Garret: E infame sou, porque te quero; e tanto
    Que de mim tenho espanto,
    De ti medo e terror...
    Mas amar!... não te amo, não.

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