sábado, 23 de junho de 2012

Passarinho do Cerrado




Foi bailando, cantando e sorrindo,
passarinho livre de cerrado adentro,
num valsar de plumas entoando o momento
que sussura baixinho sentimentos indo...

De noitinha via-se a lua já alta,
e girava, e dançava qual baiana cabocla
de sotaques cantados como que se assalta
a alma de um homem de fogo à fábula...

O rítimo é doce de tal macia pele,
suaves os gestos que anunciam o baile
por entre espaços que a proximidade impele,
de clamores saudosos e que toques desfile...

Lúcio Vérnon 


Agradecimento especial: Agradeço de coração a Tamiris Ferreira por gastar seu tempo me ajudando a escolher essa música que considero perfeita para o poema, e ainda mais por ler e avaliar o poema com palavras tão sinceras da qual concordo plenamente, melhorarei as rimas para a próxima. Beijos, linda, e muito obrigado pela atenção.

3 comentários:

  1. Ler e meter o bedelho em versos alheios sempre me deixa saudosa da minha própria caneta aposentada há algum tempo, por isso, quando 'auxilio' alguém com poemas sinto como se eu fizesse parte daquilo também, portanto, jamais perdi meu tempo lhe ajudando Lucio, ganhei!
    Precisando, só assobiar.
    Beijo grande!

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  2. Lindo!
    Suave, festeiro, fresco!
    Lembra dedilhar uma música simples e vibrante no vilão para alguém que você gosta;
    lembra degustar sabores afins... estripulia!!!
    Liberdade! ; )

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Saudações a todos que contribuírem com os comentários, para que eu possa sempre melhorar, e aos que apenas vieram ler.
Muito obrigado pela visita.