quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Inércia




Inerte, sonho velado
e o desejo do moreno corpo
em copos insípidos,
transparecem enquanto toques,

arrepia-lhe a pele em leves espasmos,
abre-lhe o sorriso e aproxima o rosto,
que quão sussurro, enaltece o corpo
e como a brisa acarecia os ouvidos.

Inerte, sonho velado
o desejo do moreno corpo,
e da vontade que apraz
a alma insone, inquieta, renascida.

O aroma percorre a sala,
aguçam os outros sentidos
que excita a visão
e dá-lhe gosto ao paladar.

Lúcio Vérnon

Um comentário:

  1. Huummm... acho que já li algo bem parecido do senhor, Sr. Vérnon!
    Reciclou o poema? rsrs
    Enfim, muito bom!! ;)

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