Invisíveis...
Por baixo do Anhanguera,
olhos esticando o asfalto,
deitados sob marquises ao chão...
São invisíveis,
jogados aos cantos,
limpando as ruas
com seus sujos corpos...
São Invisíveis
abaixo da Anhanguera,
no alto do Bueno
e em seu Finsocial...
São inaudíveis
seus sussurros estridentes
por socorro, acolhidos
pelas brancas pedras incandescentes.
São intocáveis,
indesejáveis e esquecidos,
exceto pelas facas
que, agora, lhe cortam o sono.
Lúcio Vérnon
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Saudações a todos que contribuírem com os comentários, para que eu possa sempre melhorar, e aos que apenas vieram ler.
Muito obrigado pela visita.