terça-feira, 27 de agosto de 2013

De Pressão



Não há exatamente cores...
só cinzas ofuscante.
Não há mais movimento
tudo está suspenso,
esperando um gesto, o nada.

Não há exatamente expressão...
São formas que já não formam,
não chamam a entender.
Há uma pausa sem continuação,
um tempo sem sentido de ter.

Não há exatamente uma função...
Apenas disfunções sem sentido
de algo sem razão de existir.
É um prender de respiração
antes do não mergulho...

Lúcio Vérnon

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