Ode ao Passado
O corpo Fraqueja ao passado,
e caminha na estrada escura,
floresta noturna de estrelas escondidas
caminhos transparentes de rumos ocultos.
Os olhos revelam o muito perdido,
e a respiração provém do umbral.
Ai! Saudades dos tempos antigos
Quando Tal batia em minha porta!
As pernas cansadas caminham.
E caminham para lugares sem ver,
as mãos ainda fortes levam a espada,
cabelos longos brilham à noite.
O corpo fraqueja ao passado,
e a floresta é ainda a mesma.
Ai! Saudades de quem se foi
com uma pedra na janela que abrirá.
E os ouvidos ainda ouvem tal voz
que firme dizia: parta e não voltes.
O rosto ainda sente a brisa gélida
que teimosamente fala: Retorne.
Lúcio Vérnon®
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Saudações a todos que contribuírem com os comentários, para que eu possa sempre melhorar, e aos que apenas vieram ler.
Muito obrigado pela visita.