terça-feira, 9 de setembro de 2008

Ode ao Passado

Ode ao Passado O corpo Fraqueja ao passado, e caminha na estrada escura, floresta noturna de estrelas escondidas caminhos transparentes de rumos ocultos. Os olhos revelam o muito perdido, e a respiração provém do umbral. Ai! Saudades dos tempos antigos Quando Tal batia em minha porta! As pernas cansadas caminham. E caminham para lugares sem ver, as mãos ainda fortes levam a espada, cabelos longos brilham à noite. O corpo fraqueja ao passado, e a floresta é ainda a mesma. Ai! Saudades de quem se foi com uma pedra na janela que abrirá. E os ouvidos ainda ouvem tal voz que firme dizia: parta e não voltes. O rosto ainda sente a brisa gélida que teimosamente fala: Retorne. Lúcio Vérnon®

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