Sussurros e névoas...
Silhuetas dançam na brisa
e procuram o caminho
pelos olhos Castanhos que ainda olham...
São soleiras de expressões antigas,
de mãos que percorrem os traços
acariciando as tais cicatrizes
e as rosas enrubescidas das costas...
Ouriçam-se os pêlos,
suam sonoramente
e desmantelam-se em puro silêncio
de um momento tão carne...
... Quanto os pedaços de alma
espalhadas, perdidas pela sala
e pelos versos Boêmios
de um tempo não vivente.
Sussurros e névoas...
Esvaem-se pelos cabelos vermelhos
e janelas de grades firmes,
entre o sol e o anoitecer
De um corpo ainda tão sonhado
com suas possíveis imperfeições
e histórias arranhadas por outras mãos,
mas ainda é predominantemente marcada
Pelo ardor da pele áspera na memória
e momentos que ecoam e assombram
a antiga casa de paredes amarelas
e que há um tempo já não os recebem.
Lúcio Vérnon
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Saudações a todos que contribuírem com os comentários, para que eu possa sempre melhorar, e aos que apenas vieram ler.
Muito obrigado pela visita.