E é por medo do som,
que em silêncio,
olhos escorregam a pele
de macia pétala,
junto as mãos sorrateiras
que penetram espaços
de gemidos tenros
e sorrisos loucos...
É por tempo que corre
sem minuto passar,
que num sussurro
ardem as palavras
em beijos e quadris
ao corpo molhado
de líquido prazer,
e suado de rubro tocar...
É por desejo de estar,
que em velocidade plástica
recorre aos dedos
que na boca tomam sentido
de verbos trovados,
sobre rimas de ecos ouriçados
em dedos que apertam as costas
e arranham a madrugada.
Lúcio vérnon
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