quarta-feira, 24 de julho de 2013

Príncipe


Passam em branco
por sobre memória,
cabelos que fitei,
numa vida presente
em outros tempos, talvez.

Desconheço o recordar
engendrando minúcias,
de tua morena cor,
enquanto embalas
sob lua e estrelas...

E sorris a afagar
a própria pele
que em outros tempos,
desejava as mãos
de um mais claro e canela.

passam em cores
por sobre o café
noites de tons pratas,
enquanto em histórias
eram contada as lembranças.

Reconheço a silhueta
de branco florido,
sempre a espera daquele,
desengonçado que não esquece,
príncipe inexistente, possível.

Lúcio Vérnon.


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