Era desejo no olhar do vadio,
um filme de histórias em pausas.
Vacilava nos gestos, palavras,
perdia-se em tácito assédio.
Outra vez era precipitação,
enquanto esquecia do próprio ser.
Teu corpo hesitava em receio;
e em observação, a morena, sorria.
Era desejo no olhar do vadio.
parecia esperar o momento,
"Queria sentir o brilho dos lábios
rosados e de tua pele, moreninha..."
Outra vez era como escrever versos
já entregues em papéis brancos.
O simples tocar em abraço, moreninha,
era como reviver momentos não passados.
Lúcio Vérnon
"Outra vez era como escrever versos já entregues em papéis brancos."
ResponderExcluirSei como é isso. =T