De porcelana...
Pele alva de prata
matutina antes do nascer,
antes do não ser...
E não precisa de muito,
e não deseja o que é pouco.
de cigana se fez o corpo
que espera o inesperado.
É de porcelana
que se rompe em afagos
de cautelosos toques
por medo de que se parta.
E já não precisa de muitos,
mãos que se enredam nos cabelos,
que de vermelho só desejo é pouco,
e ofega enquanto aproxima.
Lúcio Vérnon
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