Já é de morena
a virtude do mar
que como vinho
desnuda-se sentidos,
num colóquio de memórias
nunca antes vivenciadas,
de um passado tão presente
e de uma voz tão sublime...
É da morena
que com frases acertadas
revive o titubear
de um peito acelerado,
de um romance não esquecido,
de um desejo inesgotável.
E como dizer à morena
que não vá,
que as palavras não devem ir,
que o tempo não pode passar
sem antes unir
o que nasceram para ser?
É da morena
esse jeito de querer
mais e direito
os carinhos e os abraços
que lhe fazem ofegar.
Lúcio Vérnon
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