SOLDADO
Na parede encostado, cigarro no bolso,
Música nos ouvidos, vento no rosto...
Ninguém ao redor, pessoas que passam,
Pessoas mudas, gritando o que fazer...
Chove lá fora, a água fria na jaqueta,
Corpo que molha indo em nenhum lugar,
O olhar para o vazio de todos que não entendem.
E amar é doce; odiar tão prazeroso quanto amar.
O passado não importa, o presente não existe.
O tempo somente passa quando se deixa passar,
É doce viver... Criança venha ver, (esqueça tudo.)
Amar é doce... Criança venha ver (esqueça a luta.)
Na parede encostado, cigarro aceso...
Lembranças na cabeça, fumaça no ar.
Todos ao redor, sozinho enquanto ali.
Sozinho onde quer que vá, calado e tão falante.
Sorriso diferente, voz que não sai, olhar que não vê,
Corpo molhado, suor da labuta, cansaço de lutar,
Música que não canta, toques que não tocam...
- Esqueça o lugar, e venha caminhar, a estrada é longa.
O passado não importa, o futuro é presente,
O tempo é a luz que não ilumina nenhum lugar.
É doce viver... Criança, venha ver (esqueça tudo.)
Amar é doce... Criança venha ver (esqueça a luta.)
Lúcio Vernon® 15.02.2008 – Goiânia®
E aí bixo...Estou gostando dos seus textos, vou continuar lendo seu blog!
ResponderExcluirAdd aí no MSN, sou lá do Jornalismo, a gente pega algumas aulas juntos!
Sou o baixista que conversou com você no intervalo!
paulov_dp@hotmail.com
Parabéns pelo blog!