quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Esperança

ESPERANÇA As lágrimas caem e onde foi você? Não estás mais aqui para apará-las, Não mais sinto teus toques, presença. Seria antes a realidade real imaginária? O corpo palpita tépido ao último suspiro, Estremece a alma no súbito desejo de padecer, E tu não estás para consolar na última hora, A respiração falha ao coração parando... A vista escurece apenas vozes ao redor, O frio aquece a alma para partir, voar. Sua voz não deseja a boa viagem, bom pouso. O corpo já não mais é a prisão da alma amante. Ela ainda não sai desse infeliz ser, tua culpa, Pedistes para não ir, mas tu quem foste. Onde estás para deixá-lo partir, ser livre? O desejo é morrer para se viver, onde estás tu? Lúcio Vérnon, GYN- 03.09.06 ®.

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